sábado, 19 de dezembro de 2009

A Posição de A Igreja SUD em respeito a lei anti-discriminação

A Tradução a seguir foi feita sem nenhum vínculo com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Foi feita por Milton Bolonha Neto, de livre afim.


A declaração a seguir representa a posição de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que foi lida por Michael Otterson, diretor de Assuntos Públicos da Igreja, como parte de uma reunião pública sobre os decretos, realizada em uma reunião no Conselho de Salt Lake City a 10 de novembro de 2009:
Boa Noite.

Meu nome é Michael Otterson, estou aqui esta noite representando oficialmente A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

O decreto de não-discriminação foi revisto pelo conselho da cidade concernente a uma importante questão para as pessoas dessa comunidade.

Como a maioria da América, nossa comunidade em Salt Lake City é composta por cidadãos de diferentes crenças e valores, diferentes raças e culturas, diferentes visões políticas e divergentes demográficas. Em toda a América e ao redor do mundo, diversas comunidades como a nossa estão lutando com complexas questões sociais e morais. As pessoas se sentem pressionadas com essas questões. Algumas vezes elas se sentem tão pressionadas pela forma com que se relacionam umas com as outras que parece que o tecido de nossa sociedade está fortemente tenso, especialmente quando os interesses de um grupo parecem colidir com os interesses de outros.

As questões que estão diante de nós é a de pessoas terem direito a ter um teto sobre suas cabeças e do direito ao trabalho sem serem discriminadas. Mas, o mais importante, os decretos também se esforçam em manter uma questão vital que é a de liberdade religiosa. Em essência, a Igreja concorda com a abordagem que o prefeito Becker está a tomar sobre o assunto.

Na elaboração desses decretos, a cidade permite um direito de senso comum que deve estar ao alcance de todos, salvaguardando o direito crucial das organizações religiosas, por exemplo, na aceitação de pessoas que vivem em harmonia com seus dogmas, ou quando provê casa para seus estudantes universitários e outros que preservem os mesmos requisitos religiosos.

A Igreja apóia estas leis porque são justas, razoáveis e não ameaçam a instituição do casamento. São também inteiramente consistentes com a posição prévia da Igreja sobre estes assuntos. A Igreja continua inequivocamente o compromisso de defender o alicerce do casamento entre um homem e uma mulher.

Eu represento uma igreja que acredita na dignidade humana, em tratar as pessoas com respeito mesmo quando discordam com ela - de fato, especialmente quando estamos em desacordo. As declarações anteriores da Igreja estão em acervos públicos para todos verem. Nessas observações e em nossas ações tentamos seguir o que Jesus Cristo ensinou. Nossa linguagem sempre será respeitadora e afetiva por aqueles que são diferentes, mas também sempre seremos claros sobre as questões que considerarmos de grande conseqüência para a nossa sociedade. Obrigado.

Fonte: Newsroom